terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pensei que voaríamos pra sempre. Mesmo que caíssemos, em minha mente, sabia que levantaríamos. Mesmo que nossas asas fossem tiradas, ainda assim arranjaríamos um jeito de permanecer no céu, flutuando e correndo pelas nuvens. Enganei-me. Caí. Quando dei por mim, a gravidade me puxou para baixo e meu corpo se arrastou pelo chão das ruas vazias. O sangue que escorreu não foi pouco, mas pouco foi o significado da parte física perto dos destroços em que meus sonhos se transformaram. Você me soltou. Sua culpa. Minhas asas caíram e, em vez de me ajudar, você voou para longe. Como teve coragem? O que mais dói é saber que apesar de toda esta dor, só espero que você corra logo para me tirar deste chão. A raiva passou, o sonho acabou, mas ainda resta uma enorme esperança que você deixou. Volta, por favor

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